Abandonando definitivamente o canto lírico, Zilah embarca para a Argentina, em 1962, para uma temporada de três meses com a orquestra do Maestro Délcio Vieira. Foi o início de uma carreira internacional, que a levou até o México. Ao retornar a Porto Alegre, passa a cantar na Rádio Gaúcha, quando vence um concurso para substituir Elis Regina. Passa a se apresentar também no Clube dos Cozinheiros, casa noturna de Lupicínio e de Rubens Santos, e em programas de auditório.
Com o fim da “Era de Ouro” do Rádio, em 1971, Zilah vai tentar a sorte no Rio de Janeiro, cantando em casas noturnas e programas de rádio e TV. Lá permanece até 1982. Reveza-se entre o trabalho como diarista e gravações de discos para a Odeon e CBS, como integrante de coro. Em 1980, lança seu primeiro LP, Já se Dança Samba como Antigamente, pela CBS, um disco que, originalmente, havia sido concebido para Elza Soares gravar. No Rio de Janeiro, cantou ao lado de Cauby Peixoto, participando também de musicais de Sargentelli, no Hotel Nacional, e na Rádio Globo. Em 1981, Zilah recebeu o diploma Cinco Estrelas como Revelação do Ano, concedido pelo Jornal Copacentro, do Rio.
De volta à Capital gaúcha, apresenta-se em casas noturnas como Carinhoso, Velho Amigo, Acalanto, João de Barro. Em 1988, lança pela CBS seu segundo LP, Lupiciniana, em que interpreta o mestre Lupicínio Rodrigues. No mesmo ano, foi agraciada pela Prefeitura de Porto Alegre com a Medalha Cidade de Porto Alegre.
No dia 06 de fevereiro de 2005, Zilah Machado teve a honra de abrir, a convite do crítico musical Carlos Calado, o projeto “Sotaques do Samba”, no Sesc Vila Mariana, em São Paulo, que reuniu 14 expressões do samba de todo o País. Zilah representou o samba produzido no Rio Grande do Sul, ao lado da banda Flor de Ébano e do gaiteiro Borghetinho. Na ocasião, Calado estreveu: “Zilah é uma pérola escondida no Sul do País”.